Dois núcleos centrais de concreto suportam as 140 cápsulas pré-fabricadas que configuram um dos poucos exemplares do metabolismo japonês. Cada cápsula mede 2,5 × 4 × 2,5 metros e contém os equipamentos básicos de uma habitação: cama, televisão, rádio, mesa de trabalho, armários, fogão, refrigerador e banheiro. A iluminação e ventilação é feita por uma janela circular central.
Cada cápsula é conectada à estrutura principal através de apenas quatro parafusos de alta tensão, de modo a facilitar a substituição das unidades. Ambos núcleos centrais apresentam um elevador central, rodeado pela escada e seus três patamares por pavimento. O maior, ao qual leva o elevador, dá acesso a quatro cápsulas; os outros dois, a duas cápsulas cada. Desse modo, se formam linhas de cápsulas deslocadas um terço de nível entre si ao longo da sua composição vertical.
Do centro de cada lado do núcleo central quadrado parte uma aba metálica saliente que leva consigo as instalações de abastecimento e serviços. Cada aba permite que duas cápsulas sejam conectadas a ela por pavimento. Na sua extremidade superior, cada núcleo torna-se o volume da caixa d’água. Ambos estão revestidos por placas onduladas de aço e são cortados obliquamente por uma mesma linha virtual superior, configurando dois volumes diagonais fisicamente separados, mas virtualmente e materialmente unidos.
Em 2007, devido à falta de manutenção e ao corte do abastecimento de água ao edifício, seus moradores votaram por demolir o edifício e construir outro em seu lugar. A partir de então teve início uma crescente discussão a respeito da sua conservação, restauração e modernização, que levou à realização de um filme documentário sobre a obra.
O documentário inclui entrevistas a moradores, ao filho de Kisho Kurokawa, aos renomados arquitetos japoneses Arata Isozaki e Toyo Ito, além de outros personagens importantes para a discussão. O filme ainda contem material sobre a fabricaçãoe instalação das cápsulas.